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GloboNews/Transmídia exibido em 06/03/2010-19H:05MIN

Almanaque da Rede-C.E.Hiltom Gama-Turma:1001/2009

quinta-feira, 21 de outubro de 2010


Tema do arcadismo

Arcadismo
Origem do arcadismo, características, poetas, arcadismo no Brasil, principais poemas do arcadismo brasileiro,
literatura brasileira, obras poéticas, cultura no período do ciclo do ouro

arcadismo
Arcadismo: valorização da vida bucólica


Introdução

O Arcadismo, também conhecido como Neoclassicismo, surgiu no continente europeu no século XVIII, durante uma época de ascenção da burguesia e de seus valores sociais, políticos e religiosos. Esta escola literária caracterizava-se pela valorização da vida bucólica e dos elementos da natureza. O nome originou-se de uma região grega chamada Arcádia (morada do deus Pan).

Os poetas da escola literária escreviam sobre as belezas do campo, a tranqüilidade proporcionada pela natureza e a contemplação da vida simples. Portanto, desprezam a vida nos grandes centros urbanos e toda a vida agitada e problemas que as pessoas levavam nestes locais. Os poetas arcadistas chegavam a usar psedônimos (apelidos) de pastores latinos ou gregos.


O Arcadismo no Brasil

No Brasil, o arcadismo chega e desenvolve-se na segunda metade do século XVIII, em pleno auge do ciclo do ouro na região de Minas Gerais. É também neste momento que ocorre a difusão do pensamento iluminista, principalmente entre os jovens intelectuais e artistas de Minas Gerais. Desta região, que fervia culturalmente e socialmente nesta época, saíram os grandes poetas.

Entre os principais poetas do arcadismo brasileiro, podemos destacar Cláudio Manoel da Costa (autor de Obras Poéticas), Tomás Antônio Gonzaga (autor de Liras, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu), Basílio da Gama (autor de O Uraguai) , Frei Santa Rita Durão (autor do poema Caramuru) e Silva Alvarenga (autor de Glaura).

As principais características das obras do arcadismo brasileiro são: valorização da vida no campo, crítica a vida nos centros urbanos (fugere urbem = fuga da cidade), uso de apelidos, objetividade, idealização da mulher amada, abordagem de temas épicos, linguagem simples, pastoralismo e fingimento poético.

Bibliografia indicada (sugestão de leitura sobre o Aracadismo):

- Arcadismo - Coleção Clássicos da Literatura Brasileira
Autor: Editora Harbra
Editora: Harbra

- Arcadismo - Coleção Roteiro da Poesia Brasileira
Autor: Proença Filho, Domício
Editora: Global

sexta-feira, 16 de julho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Uma canção que se enquadra nos moldes das cantigas medievais

Queixa
Caetano Veloso
Composição: N.Siqueira / E. Neves

Um amor assim delicado
Você pega e despreza
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza

Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa

Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água

Ondas, desejos de vingança
Nessa desnatureza
Batem forte sem esperança
Contra a tua dureza

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa

Um amor assim delicado
Nenhum homem daria
Talvez tenha sido pecado
Apostar na alegria

Você pensa que eu tenho tudo
E vazio me deixa
Mas Deus não quer que eu fique mudo
E eu te grito esta queixa

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Amiga, me diga...

Monte castelo - Renato Russo - Barroco

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Trovadorismo


O surgimento da Trova está intimamente ligado à poesia da Idade Média. Durante a Idade Média, Trova era o sinônimo de poema e letra de música. Hoje a Trova possui a sua conceituação própria, diferenciando da Quadra e da Poesia de Cordel, e do Poema musicado da Idade Média.
Trovadorismo foi a primeira escola literária portuguesa. Esse movimento literário compreende o período que vai, aproximadamente do século XII ao século XIV.
Consulte o link abaixo e saiba mais.
Patativa do Assaré: 100 Anos de Poesia Matuta

Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré
Nascido em 05 de março de 1909, na Serra de Santana, em Assaré, descobre a poesia por meio da leitura de um cordel, desenvolvendo uma rica obra que vai de folhetos políticos a ecológicos; do gracejo ao encantamento.Segundo filho de um agricultor da região do Cariri ficou órfão de pai aos oito anos, passando a trabalhar no campo para ajudar sua mãe e sua família. Escolarizado durante seis meses, quando tinha 12 anos, percebe que seu mestre, embora extremamente generoso e dedicado, era precariamente letrado e não sabia ensinar pontuação. É dessa forma que aprende a ler, sem ponto e sem vírgula. A voz – pausada e rigorosamente clara, bem explicada, repleta de volteios — dava o ritmo da poesia. E começa a fazer versos já por volta dos 13 e 14 anos de idade.
Aos 16 anos adquire uma viola de dez cordas e começa a fazer improvisações. Cantar passa a ser motivo de prazer e alegria. Aos 20 anos, numa visita ao Pará, conhece o escritor cearense José Carvalho de Brito, que lhe consagrou um capítulo em seu livro: O matuto cearense e o caboclo do Pará. Além disso, publica os primeiros textos de Antonio Gonçalves n´O Correio do Ceará, onde colaborava. Os textos eram acompanhados de um comentário em que José Carvalho compara a poesia de Gonçalves ao canto da patativa. Foi assim que nasceu o pseudônimo de Patativa que — para distingui-lo de outros improvisadores que tinham o nome inspirado no mesmo pássaro — foi acrescido do nome de sua terra natal: Assaré.O poeta Patativa do Assaré canta a fome e a miséria do povo da caatinga e do agreste, permitindo-lhes sonhar e se encantar. É Autor de Inspiração Nordestina, Ispinho e fulô, Cante Lá que Eu canto cá, Balceiro, Aqui tem coisa e Balceiro 2 – Patativa e outros poetas de Assaré. Muitos escreveram sobre Patativa, a exemplo de Cordéis e Antologia poética. A biografia do poeta popular está retratada em importantes títulos: O poeta do povo – Vida e obra de Patativa do Assaré, e Patativa do Assaré, entre outros.
A vida e a obra do poeta popular é estudada por intelectuais dentro e fora do país, com destaque pioneiro para a Universidade de Sorbonne, em Paris (França). Somente depois despertou maior interesse na Universidade Federal do Ceará (UFC) e na Universidade de São Paulo (USP).
Segundo filho de uma família pobre de agricultores de subsistência, freqüentou a escola por apenas quatro meses, em 1921, mas desde então vem “lidando com as letras”, como ele mesmo afirmou. Atuava como versejador em festas, e quando comprou uma viola, deu-se início à atividade de compositor, cantor e improvisador. Seu primeiro poema foi publicado no Correio do Ceará em 1926, mas seu primeiro livro, Inspiração Nordestina, foi lançado 30 anos depois, em 1956. Em 1978 publicou o livro Cante Lá que Eu Canto Cá, e em 1979 iniciou, com Poemas e Canções, a gravação de uma série de discos, entre os quais se destacam Canto Nordestino (1989) e 88 Anos de Poesia (1997).
Patativa do Assaré é uma das vozes fortes do homem do Nordeste, procurando fazer valer a vontade do povo por meio de seus versos. Seus poemas são apresentados em duas maneiras: uma culta, ou erudita como prefere alguns, e outra que procura representar a linguagem própria do sertanejo, sendo necessário às vezes um glossário para tornar compreensível o significado de alguns termos.
Contrariando o que muitos dizem, Patativa do Assaré não foi um homem analfabeto e iletrado. Teve pouco estudo, sim, mas teve também, o raro dom de lidar com as palavras. Possuidor de uma memória incomum, era capaz de dizer todos os mais de mil poemas que escreveu sem errar, ao menos, uma palavra. Quando escrevia, seus versos e rimas irrompiam de sua mente e não precisavam de retoques ou ajustes. Nasciam perfeitos, não careciam de lapidação. “O que nos faz lembrar Jorge Luis Borges, que também não retrabalhava seus escritos, a palavra primeira era sempre a mais adequada”, diz Cláudio Portella em sua apresentação.
Autodidata, não filiou-se a nenhuma escola literária, aliás, nem tinha como fazê-lo. O que era de se esperar de um homem simples, que teve como cenário de toda sua vida o sertão nordestino. Aprendeu desde muito cedo a trabalhar a terra e esse dom se estendeu às letras, transformando-o, também, num semeador de palavras. Com um teor muitas vezes moralista, sua obra vê nas injustiças sociais o verdadeiro mal a ser combatido por meio do caráter do sertanejo, símbolo de humildade, força e honra.Patativa do Assaré é uma das vozes fortes do homem do Nordeste, procurando fazer valer a vontade do povo por meio de seus versos. Seus poemas são apresentados em duas maneiras: uma culta, ou erudita como prefere alguns, e outra que procura representar a linguagem própria do sertanejo, sendo necessário às vezes um glossário para tornar compreensível o significado de alguns termos.A poesia de Patativa do Assaré, como observou o professor Gilmar de Carvalho no prefácio da 3ª edição da obra Inspiração Nordestina, tem a força de uma manifesto social. Mas ele próprio fugia das definições políticas.
“Não tenho tendência política, sou apenas revoltado contra as injustiças que venho notando desde que tomei conhecimento das coisas.”
O poeta e compositor Patativa do Assaré, morreu no dia 08 julho de 2002 aos 93 anos, na cidade cearense da qual tomou o nome emprestado. Antônio Gonçalves da Silva foi aclamado ao longo do século XX como um dos mais importantes poetas populares do Brasil, tendo influenciado especialmente a música nordestina. Luiz Gonzaga ajudou a difundir a arte de Patativa interpretando músicas suas como A Triste Partida e Vaca Estrela e Boi Fubá; seus versos foram cantados também por artistas como Renato Teixeira, Fagner e Rolando Boldrin (clique aqui para ver a lista de músicas assinadas por Patativa). O poeta sucumbiu a uma pneumonia e já vinha há dois anos com problemas de saúde. (CliqueMusic)
Para quem não conhece Patativa do Assaré, esse é o momento de conhecê-lo e para quem já o conhece, essa é uma oportunidade de retomá-lo segundo a óptica de um poeta da nova geração. Boa Leitura!!!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Confraternização da Páscoa


Todos trabalharam para edificar e dignificar o nome do C.E.Hilton Gama.

Obrigada pela participação e colaboração de cada um, pois sem vocês nada disso teria acontecido.


Luan


Como esquecer de pessoas que somam e sempre estão dispostas a ajudar nos eventos da escola? Um obrigada especial ao Luan da enfermagem por seu empenho e boa vontade.

A Ressurreição











Parabéns aos alunos do Professor Dirley de filosofia que reconstituiram a tragetória de Cristo desde a travessia do Mar Vermelho à ressurreição. Foi fabulosa a esquete e com certeza os alunos apreenderam algo de muito bom neste dia de confraternização entre toda a comunidade da UE. Agradecemos a todos os alunos por sua parceria.

1001- Uma turma de S U C E S S O

O Coral cantou o louvor da Bruna Karla, Sou humano. Ficou lindo e valeu a pena a experiência; nos aguarde até o 3ºano, mais surpresas surgirão. Tomamos o gostinho e quem prova o sabor do sucesso quer brilhar cada vez mais.
Obrigada meus amores, vocês foram perfeitos!!!!!!!!!!!!!!

Uma palavra


O Líder do grupo dos jovens do Ministério Apascentar nos deu o prazer de ouvir uma mensagem sobre a páscoa, falando sobre ser livre e ser jovem com saúde. Obrigada ao Pastor Marcos por nos honrar com presença tão valiosa em nossa U.E.

sábado, 6 de março de 2010

Sucesso

Hoje estou muito orgulhosa por ser professora de Língua e literatura, pois percebendo que o universo da escrita criativa sempre será fascinante, ele nos levará ao mundo da produção literária, mesmo que a façamos através da internet, que vem se mostrando a plataforma comunicativa mais atrativa para os nossos jovens.
Esta declaração tão emocionada e sem tempo de respirar surge após ter visto uma turma minha fazendo sucesso na GloboNews. Sinal de ter valido e valer a pena SEMPRE, ser professora.....

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010